Emerson Sousa (*)
No Evangelho segundo o apóstolo Mateus, no Capítulo 7, em seu versículo 20, Jesus Cristo deixa bem claro: “É pelos frutos que vocês conhecerão a qualidade da árvore!”.
Com base nisso é que é possível se inferir a declaração que intitula este texto.
Isso porque toda pessoa que se declara de Direita – geralmente, por meio da frase “Liberal na economia e conservador nos costumes!” – é claramente contrária à construção de uma nação solidária, mesmo que ela não tenha a mínima consciência disso.
Totalmente desprovida de qualquer Consciência de Classe e estruturalmente vazia de qualquer noção de Educação Política, a pessoa de Direita é a principal correia de transmissão da dominação social exercida pelas oligarquias que nos dominam neste país desde o início da Invasão Portuguesa, no ano de 1500 da Era Comum.
Você duvida?
Então, veja quem é que vota em Arthur Lira, Ricardo Barros e Rodrigo Valadares.
No passado, ela se ressabiou com a Independência, se opôs ao fim da Escravidão, desconfiou da República, criticou a consolidação das leis trabalhistas, desaprovou a instituição do Salário-Mínimo, escandalizou-se com a proibição do trabalho infantil e, hoje, é contra o fim da Escala 6×1.
A pessoa de Direita é cognitivamente incapaz de olhar para a experiência internacional e observar que os países de maiores níveis de desenvolvimento social são justamente aqueles que promovem políticas públicas, instituem e ampliam direitos coletivos e que fortalecem seus sistemas de proteção social.
E tudo isso é realizado por meio do Estado!
Em seus desazos, a pessoa de Direita vê em todas essas iniciativas apenas aquilo o que ela chama de “assistencialismo”.
Dependesse da pessoa de Direita, as demandas sociais seriam atendidas pelos mecanismos de mercado, onde apenas teria acesso aos bens e serviços ofertados quem tivesse condições de pagar; quem não pudesse, que esperasse pela caridade alheia.
Essa tola figura acredita piamente que, sem interferência regulatória alguma, os agentes econômicos forneceriam tudo aquilo que a sociedade deseja, necessita e tem vontade.
Só que não é assim que a banda toca.
Isso porque, sem rédeas, o capitalismo tende à concentração e, com o passar do tempo, os oligopólios se tornariam cada vez mais fortes e assim, também cada vez mais, eles acumulariam poder para impor os seus interesses por sobre os interesses coletivos.
Mas o parvo de Direita é limitado demais para compreender que a Cidadania só se alcança por meio de ações políticas de Desenvolvimento Social.
E sabe qual é o pior?
O estulto ainda se orgulha disso!
Por sinal, como já disse logo acima, a pessoa de Direita é a principal fonte de poder político do Centrão fisiologista.
É com o voto dessa patética personagem que as oligarquias regionais se impõem nos mais diversos parlamentos do país, do Senado Federal às mais humildes das Câmaras Municipais.
Não fosse a escolha desse farsante, não teríamos próceres do Centrão a passear pelos corredores do Congresso Nacional.
A pessoa de Direita não sabe que, se quisermos ser um país desenvolvido, nós temos que imitar a trajetória dos países desenvolvidos, tais como Noruega, Bélgica e Áustria.
Nesses lugares, Rico paga imposto, o Estado possui forte poder de regulação, os tributos vão para o financiamento de políticas públicas e não para os juros da Dívida, os sistemas de proteção social são fortes, existem amplas garantias coletivas, densa legislação ambiental e ostensiva organização sindical.
E tudo isso é justamente o oposto daquilo o que a pessoa de Direita deseja; afinal, ela acredita em “Estado Mínimo”.
Por causa disso tudo, enquanto a pessoa de Direita for a maioria do nosso eleitorado, nós estamos impedidos de sermos uma nação desenvolvida e estamos condenados a sermos a colônia de exploração que somos desde os tempos de Cabral.
Então, com base em todo esse mosaico argumentativo, é que a pessoa de Direita tem que ser ostensiva e sistematicamente combatida e exposta como inimiga do nosso desenvolvimento social.
Enquanto a pessoa de Direita permanecer como um recorte relevante de nosso eleitorado, ela vai continuar votando em Arthur Lira, Ricardo Barros e Rodrigo Valadares, e nós continuaremos reféns da Faria Lima.
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