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Rede hoteleira aquecida para o Carnaval

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Aracaju deve receber um bom número de turistas que querem fugir do Carnaval. A expectativa é da presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Sergipe (Abih), Daniela Mesquita, ao assegurar que o setor está bem aquecido nesse período, com 70% de ocupação.  Mas, mesmo com esse dado animador, uma coisa preocupa o setor: a ressaca carnavalesca. Isso porque, sem investimentos na área de marketing por parte do Governo do Estado, a taxa de ocupação deve cair 30% no pós-carnaval.

Os 12 mil leitos do Estado, nove mil deles em Aracaju, já tem cliente certo. São os baianos que fogem do Carnaval em Salvador em busca da tranquilidade da capital sergipana que, este ano, não terá a festa por causa de problemas financeiros na Prefeitura Municipal. Além de Salvador, os moradores de Feira de Santana, maior cidade do interior baiano, são os que mais visitam Sergipe durante feriados.

Enquanto que presidente da Abih se mostra animada, a gerente do Ocean Hotel, Mônica Salmazo, diz que a procura não está muito boa. Isso porque, nessa época, o ano passado, todos os pacotes para o Carnaval já tinham sido vendidos. Para atrair clientes, ela reduziu o preço do pacote de cinco dias, de R$ 1.600 para R$ 1.200. Ela espera, o quanto antes vender os 40% dos pacotes disponíveis.

Mas quem procura o Hotel Parque das Águas não encontra mais vagas. É o que garante a gerente geral Taíse Menezes. “Ainda tem gente procurando hospedagem”, completou. A maioria das pessoas que procura é de Salvador e Feira de Santana. “São 70% dos meus clientes”, frisou.

Daniela Mesquista, da Abih: governo precisa divulgar Sergipe

O depois – Com visão de futuro nos negócios, a presidente da Abih, Daniela Mesquita, já está de olho nos dias que virão. É que este ano não há feriados prolongados, o que compromete a rede hoteleira. “Enquanto os poderes públicos não investirem no destino, Aracaju só ficará mesmo em épocas de feriados. Nos demais dias a situação é lamentável”, afirmou.

Sem feriados e sem investimentos do governo não há como a rede hoteleira se planejar. “Pelo que mostram os números, se continuar desse jeito este ano vai ser pior que 2015, até porque não teremos muitos feriadões. São quase dois anos sem nenhum investimento do governo”, lamentou Daniela. “Era para termos um verão muito bom”, disse.

O setor hoteleiro vai investir, de fevereiro até junho, R$ 300 mil em parceria com operadora de turismo CVC, para divulgar o destino Aracaju e tentar reverter a situação. “Faremos investimentos em marketing, nos jornais de circulação nacional, televisão e revista para divulgarmos Sergipe”, avisou.

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Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

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