Com o aumento do receio com a economia global, os investidores passaram a se preocupar mais com a segurança absoluta de seus investimentos, já que deixá-los em dólares não está em última análise parecendo algo muito bom.
O ouro passou a ser a “moeda” mais negociada dos últimos tempos, gerando, assim, um fluxo de ouro como há muito tempo não era visto. Os EUA divulgaram que desde março foram transferidos (fisicamente) 550 toneladas de ouro, o que dá um valor aproximado de US$ 30 bilhões (160 bilhões de reais).
Os investidores estão transferindo ouro físico para fora de seus países a fim de se protegerem de barreiras econômicas que possam ser criadas. Mas também para se prepararem para o vencimento dos futuros de ouro, o que provavelmente vai criar uma maior volatilidade no mercado dessa comódite.
Isso também poderá abrir uma breve janela no Brasil para que os investidores possam conseguir comprar ouro por um valor menor do que estava nos últimos tempos, pois os ânimos do mercado estão se focando nas notícias boas sobre a reabertura de algumas economias que estão mais maduras na luta contra a covid-19.
Mas se pensarmos em uma segunda onda, na qual os impactos econômicos decorrentes dessa crise venham ser catastróficos, principalmente na confiança que as pessoas ainda depositam nas moedas como Real e dólar, poderemos ver uma corrida em direção ao ouro muito maior que agora.
Porém, antes de ir especular com um ativo de renda variável, tal qual o ouro, observe suas finanças e tenha uma margem de garantia. O hedge com ouro só irá lhe defender caso você saiba o que está fazendo. E não leve esse texto como uma recomendação de comprar ouro, pois esse não é o intuito dele. Na verdade aqui venho propor uma reflexão.
Pensemos como estão nossas finanças e nossos investimentos e observemos como podemos fazer para que o ouro seja, na verdade, uma proteção em nossas carteiras de investimentos e não uma aposta digna de um cassino.
Até a próxima!
Uma abraço e bons investimentos.
(*) David Rocha escreve semanalmente, às terças-feiras. Ele é assessor de investimentos e educador financeiro, que vive o mercado diariamente, desde 2011, e autor do livro Tesouro Direto – Um Caminho para a liberdade financeira de 2016.
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