Por Hernan Centurion (*)
“Curar quando possível; aliviar quando necessário; consolar sempre”. Este pequeno trecho consta do juramento elaborado por Hipócrates, Pai da Medicina, médico grego, nascido na Ilha de Cós, por volta de 460 AC.
Embora Hipócrates seja mais conhecido por suas contribuições para a Medicina, também desenvolveu-se na área da Filosofia. Ele acreditava que as doenças tinham uma causa natural, assim sendo, não eram meros castigos divinos, como então se pensava. A saúde e a doença eram influenciadas por fatores ambientais, estilo de vida e equilíbrio entre os elementos do corpo. Tais ideias estavam relacionadas à Filosofia Naturalista, que buscava entender o mundo através da observação e da razão.
Apesar de a Filosofia não ter sido sua principal área de estudo, as ideias filosóficas de Hipócrates influenciaram sua abordagem médica e contribuíram para o desenvolvimento da Medicina Ocidental, através de um novo sistema de ética médica, expresso no “Juramento de Hipócrates”, que reflete princípios filosóficos sobre a responsabilidade e o cuidado com os pacientes, duas palavras que muito bem definem os médicos mastologista e oncologista que, no mês de outubro que se anuncia, dedicam ainda mais tempo de suas vidas à conscientização, à prevenção e ao combate do câncer mais letal entre as mulheres, muitas das vezes mães, avós, esposas, amigas ou filhas de cada um de nós. Quem nunca presenciou uma pessoa acometida por este flagelo na família, no trabalho ou no clube social? São mulheres que levam consigo, não apenas o sofrimento físico, mas mormente a dor psíquica e as perdas da auto-estima e dos traços femininos tão marcantes em que, inevitavelmente as terapias, quer cirúrgicas ou medicamentosas, culminam.
É nesse contexto conflituoso no qual o médico assistente se debruça, não somente na busca da cura da enfermidade, quando possível… entretanto, no alívio das dores físicas e transtornos mentais por suas pacientes adquiridos, lutando incessantemente para o consolo d’alma de cada uma delas, as quais representam os amores de tantas outras dezenas de pessoas que sofrem em conjunto, tais qual uma rede, solidárias a seus entes queridos enfermos.
Diante dessa miscelânea de atuações, no corpo, na mente e n’alma, onde o limiar que separa a razão da emoção muitas vezes é deveras tênue, espera-se que este mês de luta contra o câncer de mama, o Outubro Rosa, seja fonte de reflexão sobre o “ser médico”, bem como de reconhecimento e imensa gratidão aos abnegados profissionais que dignificam o juramento outrora perpetrado. Continuem firmes, no propósito assumido!
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