Por Antônio Carlos Garcia (*)
O mês de junho, que hoje chega ao seu final, é dedicado a Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo, santos bastante populares em todo o Brasil. Na comunidade maçônica, São João é o padroeiro. Sob as bênçãos dele e do Grande Arquiteto do Universo rogamos, em todas as sessões, que tenhamos uma egrégora maravilhosa e que saiamos dali melhores do que entramos. E mais ainda: que nos dê sabedoria, paciência e resiliência para cumprirmos os 25 landmarks que norteiam nossa caminhada e que saibamos, como padrinhos, escolhermos um homem para ingressar nos segredos maçônicos e que tenhamos orgulho do nosso afilhado.
Esta não é a primeira vez que venho a este espaço discorrer sobre o convite para que novas pessoas adentrem nos nossos sagrados mistérios. Faço isso, porque é deveras importante termos qualidade, ao invés de quantidade. E buscando a sabedoria de “São João, nosso patrono”, que foi o precursor de Jesus e anunciou a vinda e a salvação que o Messias traria para todos, que devemos nos espelhar nele na hora de apresentarmos alguém para bater a nossa porta.
O exemplo de João Batista deve ser seguido por nós. Quando ele ficou adulto, percebeu que chegara sua hora de ter uma vida mais introspectiva, de ter aquele momento de morar no interior do seu interior, e foi para o deserto rezar, fazer sacrifícios e pregar para que as pessoas se arrependessem dos seus pecados. Tal qual João, devemos tirar um momento para nos recolhermos, fazermos uma autoavaliação e possamos fazer progressos na Maçonaria. Quando a Maçonaria entra em nós, esse progresso, que tanto almejamos, nos chega.
Essa alegria, o progresso, o reconhecimento são visíveis de várias formas. Mas há uma, em especial, que nos eleva a alma: Quando acertamos no afilhado, cuja conduta é ilibada, honra pai e mãe e, se casado, vive em harmonia com sua mulher e filhos.
Ao exaltarmos a figura de João Batista, vale lembrar que a Maçonaria nunca foi uma organização religiosa, mas sempre esteve e estará aberta a homens de todos os credos e religiões. No entanto, na época do Iluminismo a Europa era em grande parte cristã. Muitos dos símbolos da Maçonaria refletem a iconografia cristã, incluindo a conexão com São João.
Aliás, “dois Joãos”. O Batista e o Evangelista, juntos, representam dois lados de uma moeda: o zelo apaixonado do batista e o conhecimento da fé do apóstolo. “Uma loja maçônica dedicada aos dois santos padroeiros da Maçonaria pode ser vista como um espaço para refletir e canalizar nossa paixão. Tomados como uma compilação abstrata de símbolos, eles representam um caminho equilibrado para a iluminação. Ainda mais, seus dias de festa estão intimamente associados ao solstício de verão e inverno – ressaltando a dualidade simbólica das duas figuras”, diz John L. Cooper, no site California Freemason.
Por Juliano César Souto (*) Brasil enfrenta um desafio estrutural que vai além…
Por Léo Mittaraquis (*) Para os diamantinos próceres Marcos Almeida, Marcus Éverson e…
Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*) tema do presente artigo foi inspirado na…
O Banese apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 106,1 milhões nos nove primeiros…
Se uma árvore cai sobre a rede elétrica ou seus galhos alcançam os fios,…
Por Luiz Thadeu Nunes (*) esembarquei no aeroporto Santos Dumont, no centro do…