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Saúde de Aracaju confirma três casos de monkeypox e orienta população e profissionais

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Nota técnica para orientar profissionais de saúde

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), confirmou três casos de monkeypox no último sábado, dia 2. Os pacientes estão sendo monitorados desde a notificação e, no momento, em isolamento domiciliar, sem a necessidade de internação hospitalar, por serem casos leves.

Os pacientes estão em casa e foram identificados como uma adolescente de 12 anos, uma mulher de 28 anos, e um homem de 24, os quais relatam lesões na pele e boca.

“Desde o dia 4 de agosto, a SMS emitiu uma Nota Técnica nº 09/2022 para orientar os profissionais de saúde sobre monkeypox. O documento contém informações sobre identificação de casos suspeitos, formas de notificação, coleta do exame e os locais onde os usuários suspeitos podem ser atendidos”, explica a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.

Transmissão e sintomas

Waneska Barboza, a secretária municipal da Saúde

A transmissão do vírus Monkeypox ocorre, principalmente, pelo contato pessoal e direto com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas contaminadas ou objetos infectados. Por isso, a SMS continua orientando os cuidados que as pessoas devem ter, principalmente com relação ao uso da máscara em locais com aglomeração e com pessoas desconhecidas, assim como o cuidado com o contato físico.

“Apesar de ser uma doença com letalidade baixa, ela se dissemina muito rápido, basta ter o contato com a pessoa com sintomas positivo, pele a pele, ou através de gotículas respiratórias. O usuário com sinais e sintomas de insuficiência respiratória aguda, febre, cansaço físico, aparecimento de gânglios no corpo que evoluam para bolhas, devem procurar um estabelecimento de saúde”, enfatiza Waneska.

Fluxo de atendimento

Inicialmente, a pessoa com sintomas deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou, ainda, as unidades hospitalares públicas ou privadas, para serem atendidos.

“A partir deste atendimento inicial, uma notificação obrigatória pelo estabelecimento de saúde é realizada e, havendo caso suspeito, a pessoa deve ser encaminhada para o Centro de Atendimento e Triagem a Síndrome Gripal, onde será realizada a coleta do material, que será enviado para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe [Lacen] para dar seguimento à investigação epidemiológica”, reforça a gestora.

Caso outras doenças que se assemelham à monkeypox sejam descartadas, o exame é enviado para o laboratório de referência da Fiocruz, no Rio de Janeiro, para confirmação do vírus. Essa é uma medida que a SMS tem adotado no sentido de fazer o bloqueio da transmissão e o controle da doença.

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