Sempre atento ao fomento da ciência, tecnologia e inovação, o Governo do Estado, por meio de gestores da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) prestigiaram, ontem, 17, a abertura da 5ª edição do Simpósio Nordestino de Química (SINEQUI), promovida pela Associação Brasileira de Química/seção Sergipe (ABQ), no auditório do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec). O tema desta edição é a “Química e Inovação: perspectivas tecnológicas para o desenvolvimento regional”.
O evento é fruto de uma parceria entre a ABQ com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Tiradentes (Unit) e Instituto Federal de Sergipe (IFS). Durante dois dias (17 e 18 de agosto) os participantes do simpósio participarão de minicursos, palestras e mesas redondas abordando temas de interesse dos profissionais da Indústria Química, de pesquisadores e estudantes de nível médio, graduação e pós-graduação dos cursos que têm relação com a Química.
O secretário da Sedetec, José Augusto Carvalho, esteve presente durante a abertura oficial do Simpósio e parabenizou a iniciativa da ABQ/seção Sergipe pela realização do evento no estado. “Esse evento conta com pessoas altamente qualificadas do Brasil para estar aqui conosco fazendo essa exposição, através de minicursos, palestras, mesas redondas, e essa palestra inicial mostrou muito bem isso, quanto a gente necessita da química, e do desenvolvimento dessas matérias para o desenvolvimento humano”, comentou.
A solenidade de abertura contou com uma conferência sobre “Química e Inovação para o Desenvolvimento Industrial”, realizada pelo professor do Centro Universitário SENAI/CIMATEC/BA, Dr. Jailson Bittencourt de Andrade. “A ideia foi trazer uma visão da química, não a química como as pessoas imaginam, que é aquela que polui, que estraga, mas sim uma visão da química da solução, as soluções que a química traz, e trazer uma visão humanística de como a química ajudou a humanidade”, explicou o professor.
O presidente da ABQ/seção Sergipe, Haroldo Silveira Dórea, discorreu sobre o processo de organização do evento e da importância para os estudantes e empresariado sergipano. “Nós criamos a regional há menos de um ano e a primeira ideia que tivemos foi trazer os nordestinos pra cá. O modelo que a gente pudesse congregar à academia ABQ, o Estado, envolvendo a ciência e a tecnologia e também os empresários, trazer a indústria e o empresariado para ter essa definição de como seria o congresso. Daí nós começamos, desde o ano passado, a ter reuniões na Sedetec, com o empresariado e começamos a definir o programa que tem como foco o desenvolvimento regional apontando para química, energia, meio ambiente e minerais”, relatou.
O superintendente executivo da Sedetec, Marcelo Menezes, falou a respeito do apoio do Governo a setores como o da ciência. “O professor Haroldo procurou a secretaria para fazer uma parceria para a realização e buscamos trazer alguns temas atuais que o governo e o Estado tem trabalhado nessa frente. Portanto o assunto do gás, o assunto dos fertilizantes, que tudo tem a ver com a química também”, destacou.
Um dos presentes no primeiro dia de simpósio era o aluno em pós-doutorado do laboratório de análises cromatográficas da UFS, Rafael de Oliveira Farrapeira, que garantiu sua presença também no segundo dia de palestras. “Acho o simpósio de extrema importância para nossa área, já que a agrega um conhecimento muito grande. Além disso, nós temos a oportunidade de estar próximo à profissionais da mais alta excelência da química”, afirmou.
A abertura oficial do evento ocorreu somente à noite, porém durante o dia 17, os participantes já puderam acompanhar alguns minicursos, como “A Química Forense na na elucidação de crimes”; “Empreendedorismo voltado para Processos Biotécnicos”; ”Defesa Química das Plantas” e “A Química no Tratamento das Águas, Efluentes e Resíduos Perigosos”.
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