O senador Rogério Carvalho (PT-SE) denunciou, na CPI da Pandemia nesta terça-feira (3), que foi surpreendido pela informação de um amigo que dois oficiais do Exército, uma da reserva e um da ativa, foram à Sergipe para bisbilhotar a vida dele.
“Eu quero dizer ao senhor Braga Netto, que foi o emissário do oficial do Exército para fazer espionagem contra um parlamentar, um senador da República, que eu não tenho medo, que eu não abrirei mão das minhas convicções, que eu entrego a minha vida pela causa que eu defendo, que ninguém vai me intimidar”, afirmou o senador Rogério.
Na ocasião, o senador sergipano reforçou a necessidade da Comissão aprovar um requerimento dele que solicitou os registros telemáticos do então ministro da Casa Civil, Braga Netto, para a Ministério da Saúde.
“Depois dessa ameaça, é o mínimo que a gente pode fazer para esclarecer e dizer, não para confrontar, mas para dizer que essa CPI não se curva a ameaças autoritárias, que achávamos que já tínhamos superado”, explicitou.
O senador Rogério também pontou que o Exército não existe para defender partido político ou posição política ideológica, mas para defender a Constituição, as instituições democráticas e que está submetido, inclusive, ao poder legislativo, sendo que não está autorizado a bisbilhotar a vida de nenhum parlamentar.
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