Em junho deste ano, Sergipe teve um saldo negativo de 684 empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse saldo é em virtude da diferença entre 3.910 admissões e 4.594 desligamentos. Com o resultado, o Estado registrou o desligamento de 14.227 empregos formais, no primeiro semestre de 2020.
A análise dos dados apontou que houve abertura de vagas em apenas dois dos sete grupamentos de atividades econômicas do estado. Foram os grupamentos da indústria de transformação e da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, os quais registraram abertura de 529 e 118 postos de trabalho, respectivamente, no período.
Por outro lado, registraram fechamento de postos de trabalho as atividades da construção (-499 vagas), comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-402 vagas), serviços (-212 vagas), administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-111 vagas) e outras indústrias (-107 vagas).
Municípios
Dentre os municípios sergipanos, Laranjeiras registrou a maior criação de vagas de trabalho, no mês analisado, com 314 postos de trabalho criados, seguido de Japoatã (+60 vagas) e Frei Paulo (+51 vagas).
Já o saldo da capital, Aracaju, no mês de junho foi o de maior número de fechamento de postos de trabalho, com saldo negativo de 589 vagas. Em seguida estão Itabaiana (-76 vagas), Carmópolis (-74 vagas) e Nossa Senhora do Socorro (-70 vagas).
A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS).