O índice de desemprego em Sergipe sofreu queda de 12,1% para 11,9% entre o terceiro e o quarto trimestres de 2022. A constatação é feita pelo Observatório de Sergipe, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado, que representa estabilidade do ponto de vista estatístico, demonstra a pertinência das políticas de incentivo à geração de empregos desenvolvidas pelo Governo de Sergipe.
Em se tratando do comparativo com o mesmo período do ano anterior, houve redução de 2,6 p.p.. À época, a taxa de desocupação era de 14,55%, considerando o conjunto dos meses de outubro, novembro e dezembro. Já na comparação com os resultados nacional e regional, o índice sergipano ficou acima: no Brasil, o percentual foi 7,9%, enquanto no Nordeste foi de 10,9%.
A população desocupada em Sergipe somou cerca de 131 mil pessoas no quarto trimestre de 2022, sem variação em relação ao terceiro trimestre e redução de 20,6% frente ao mesmo período do ano anterior. Sergipe também alcançou a quarta maior taxa de desemprego do país no quarto trimestre de 2022. O estado ficou atrás apenas da Bahia (13,5%), Amapá (13,3%) e Pernambuco (12,3%).
De acordo com o secretário da Seteem, Jorge Teles, o desenvolvimento de políticas de empregabilidade é uma das principais metas do Governo de Sergipe. Entre as diversas ações conduzidas pela secretaria com esse propósito, destaca-se a ação do Núcleo de Apoio ao Trabalhador (NAT).
“O desafio do Governo do Estado para que os empregos sejam ofertados é qualificar a mão de obra. Sergipe forma muitos profissionais. Então, é necessário alinhar quem estamos formando com a real necessidade do mercado. O NAT é o elo que faz com que o empregador atinja o seu objetivo de contratar e que o trabalhador atinja seu objetivo de ter qualificação técnica”, pontua.
Outra ação da Seteem é o programa Primeiro Emprego, atualmente em fase de elaboração. “O Primeiro Emprego é um grande programa, carro chefe da secretaria, que está sendo concebido e estudado pra que a gente tenha mais efetividade na alocação dos recursos. Muitas vezes você tem um profissional muito bem qualificado, mas a principal exigência do empregador é a experiência em carteira. Através de parcerias, o programa vai sanar essa dificuldade. O estado vai custear parte das despesas de contratação para garantir que o jovem tenha acesso ao primeiro emprego”, descreve.
A população ocupada cresceu de 949 mil para 965 mil do terceiro para o quarto trimestre de 2022, correspondendo a um crescimento de 1,7%. Contrapondo os dados do ano passado com os do ano anterior, no entanto, houve queda: o registro nos três últimos meses de 2021 foi de 975 mil ocupados, o equivalente a 1% de retração.
Considerando os setores público, privado e de empregados domésticos, o número de pessoas empregadas com e sem carteira assinada aumentou 6,2% do terceiro para o quarto trimestre de 2022. Em comparação com o mesmo trimestre de 2021, o crescimento foi de 9,9%. No recorte dos empregados no setor privado com carteira assinada, o número foi de 267 mil no quarto trimestre de 2022. Este dado representa um aumento de 8,5% frente ao trimestre anterior e 13,6% no comparativo com o mesmo período de 2021. Neste índice não estão inclusos os trabalhadores domésticos.
Para ter acesso aos dados completos, acesse observatorio.se.gov.br
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