Apesar de Sergipe ter 163 mil pessoas desempregadas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os números de abril do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram uma tímida melhora: 649 vagas de emprego com carteira assinada foram preenchidas. O resultado é fruto da diferença entre admissões (6.461) e desligamentos (5.812) no período.
Das oito atividades avaliadas pelo Boletim Sergipe Econômicos, em abril, cinco apresentaram saldo de contratações maior que o de demissões. O setor de serviços apresentou o melhor resultado, fechando o mês de abril com 553 novos postos de trabalho.
A construção civil e o comércio geraram, respectivamente, 151 e 40 novas vagas de emprego. O setor de serviços industriais de utilidade pública (grupo que inclui as empresas responsáveis pela distribuição de serviços essenciais, como água e energia elétrica), gerou 16 novas vagas de trabalho. Já a extrativa mineral contabilizou dois postos de emprego.
Os demais setores registraram saldos negativos, dentre eles o destaque foi para a indústria da transformação, com redução de 86 vagas de emprego. Na agropecuária foram fechados 26 postos de trabalho, enquanto que na administração pública verificou-se o fechamento de apenas uma vaga, no quarto mês do corrente ano.
Dentre os treze municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, cujos dados são disponibilizados para análise, a capital, Aracaju, assinalou a maior criação de empregos em abril deste ano, com a abertura de 245 postos de trabalho.
Estes dados foram analisados pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego.