Apesar da taxa de desocupação no Brasil ter recuado 14,1% no segundo trimestre deste ano, o país ainda tem 14,4 milhões de pessoas na fila em busca de trabalho. Sergipe tem a terceira maior taxa de desemprego do país – 19,1%, ou seja, existem 203 mil sergipanos sem ter o que fazer. Os dados divulgados hoje são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Junto com Sergipe, as outras maiores taxas de desemprego estão no Nordeste. Em primeiro lugar Pernambuco, com 21,6%; e em segundo, Alagoas, com 18,8%. As menores taxas foram as de Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9,0%), Paraná (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,9%) que ficaram abaixo de 10,0%.
O Nordeste segue liderando com a maior taxa de desocupação – 18,6% ou 4,4 milhões de desempregados; Sudeste (15,2% ou 6,8 milhões de desempregados), Norte (14,8% ou 1,2 milhão de desempregados), Centro-Oeste (12,5% ou 1 milhão de desempregados), Sul (8,5% ou 1,3 milhão de desempregados),
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,1% dos empregados do setor privado no país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (90,0%), Rio Grande do Sul (84,3%), Paraná (82,5%) e São Paulo (82,4%) e os menores, no Maranhão (49,2%), Pará (53,1%), Bahia (56,0%) e Sergipe (56,6%).
No Brasil a taxa de desocupação do país no 2° trimestre de 2021 foi de 14,1%, com queda de 0,6 ponto percentual (p.p.) ante o 1º trimestre de 2021 (14,7%), e alta de 0,8 p.p. frente ao 2º trimestre de 2020 (13,3%).
A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE. As tabelas com os resultados completos estão disponíveis no Sidra.
Desde março do ano passado, a coleta de informações da pesquisa estava sendo realizada somente por telefone em função da pandemia. A partir de 5 julho deste ano, porém, a coleta deixou de ocorrer exclusivamente de forma remota, passando também a ser realizada presencialmente, conforme a portaria nº 207/2021 da Presidência do IBGE, que flexibilizou algumas atividades consideradas essenciais.