Sergipe obteve o quinto maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) entre todos os estados brasileiros e o maior da região Nordeste. É o que apontam os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – através da publicação Sistema de Contas Regionais de 2019. Segundo a análise, o PIB do estado de Sergipe naquele ano apresentou crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, chegando ao montante de R$ 44,69 bilhões. Já, para 2022, de acordo com levantamento da MB Associados/4E Consultoria divulgado em janeiro deste ano, a projeção é que o PIB sergipano cresça mais de 4%, sendo o primeiro em crescimento entre os estados do país, junto com a Paraíba.
O estado também avançou na geração de empregos com abertura de novas vagas no mercado de trabalho. Em 2021, ainda no cenário da pandemia de Covid-19, Sergipe encerrou o ano com a criação de mais de 14 mil empregos formais. Já na análise dos últimos 12 meses, entre maio de 2021 e maio de 2022, o estado acumula 15.208 novas vagas de trabalho com carteira assinada.
Esse avanço também impactou no nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas ocupadas dentro da população em idade de trabalhar. No 1º trimestre de 2022, o nível de ocupação chegou a 51,2%, o que representa um crescimento de 4,3 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 1º trimestre do ano anterior, quando era 46,9%. Dessa forma, Sergipe obteve o melhor resultado da região Nordeste. Somando-se a isso, o rendimento domiciliar per capita de Sergipe foi de R$ 929 em 2021, mantendo o 2º melhor resultado do Nordeste.
“Sergipe sofreu com mais intensidade os efeitos da grande recessão de 2015/2016, que levou a economia brasileira a perder quase 8 pontos percentuais do PIB, principalmente por conta da forte desarticulação da cadeia de petróleo e gás realizada pela Petrobras no nosso estado. Entretanto, a partir de 2019, o PIB sergipano voltou a crescer, inclusive num ritmo mais forte do que o observado para Brasil e demais estados nordestinos”, afirmou o superintende Especial de Planejamento, Monitoramento e Captação de Recursos do Estado, Marcel Resende.
Ele explicou, também, que o saneamento das finanças públicas e a forte retomada do investimento público na recuperação da infraestrutura do estado e em programas sociais contribuíram bastante para essa retomada. Após a deterioração econômica ocorrida pela pandemia de Covid-19, a economia sergipana voltou a gerar empregos, apresentando saldo positivo de mais de 14 mil postos formais, principalmente nas áreas de serviços, seguido por construção, comércio, indústria e agropecuária”.
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