O Estado de Sergipe perdeu cerca de 10 mil postos de trabalho de janeiro a abril deste ano, segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Foram contratados 22.445 mil trabalhadores em Sergipe e demitidos 31.931 mil, gerando o saldo negativo de -9.486, uma retração de 3,3%. Somente em abril, foram registradas 2.126 admissões e 6.959 desligamentos, um déficit de 4.833 empregos no Estado.
A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados Caged da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.
A análise dos dados apontou que houve fechamento de vagas em todos os grupamentos de atividades econômicas do estado. Os destaques foram os grupamentos de serviços, com saldo negativo de 2.021 vagas.
Em seguida ficaram as atividades de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-1.213 vagas), indústrias de transformação (-778 vagas), construção (-663 vagas), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-87 vagas) e outras indústrias (-71 vagas).
Dentre os municípios sergipanos, o município de Campo do Brito registrou a maior criação de vagas de trabalho, no mês analisado, com a criação de 27 postos de trabalho, seguido de Japoatã (+26 vagas) e Rosário do Catete (+18 vagas).
Já o saldo da capital, Aracaju, no mês de abril foi o de maior número de fechamento de postos de trabalho, com saldo negativo de 2.772 vagas. Em seguida estão Nossa Senhora do Socorro (-475 vagas), Itabaiana (-312 vagas) e Simão Dias (-182 vagas).
De janeiro a abril, o Brasil fechou com 763,2 mil empregos com carteira assinada, segundo o Caged. O saldo acumulado no período é resultado de 4,9 milhões admissões e 5,7 milhões demissões.
O mês de abril foi afetado pela covid-19 e registrou o fechamento de 860,5 mil vagas. Foram 598,5 mil contratações e 1,4 milhão de desligamentos no período.
Essa foi a primeira divulgação do Caged deste ano. Segundo o Ministério, os dados continuarão a ser divulgados mensalmente, mas em novo formato.
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