A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), adotou mais um método eficiente e moderno de assistência à saúde ao disponibilizar atendimentos no Serviço de Telemedicina na capital. As teleconsultas estão sendo ofertadas em 39 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nas especialidades de Neurologia adulto e pediátrico, Psiquiatria adulto, Endocrinologia e Nefrologia.
De acordo com a secretária da saúde de Aracaju, Waneska Barboza, o propósito da telemedicina é resolver uma demanda reprimida de oferta de algumas especialidades médicas. “A Secretaria Municipal da Saúde tem investido em tecnologia para otimizar os serviços e facilitar o acesso do usuário. Já implantamos o prontuário eletrônico, o Portal da Saúde, o aplicativo Mais Saúde Cidadão e agora o serviço de telemedicina. Nosso objetivo é oferecer uma assistência em saúde cada vez melhor para o aracajuano”, disse.
São disponibilizadas 2.000 consultas por mês no Serviço de Telemedicina e para ter acesso o paciente precisa possuir um encaminhamento médico. A coordenadora da Rede de Atenção Primária, Bruna Vasconcelos, explica que o paciente pode escolher entre o atendimento presencial ou virtual.
“De acordo com o encaminhamento médico, o paciente pode escolher entre o atendimento na modalidade presencial ou virtual. Ao optar pela teleconsulta, é realizada uma marcação no sistema na unidade de origem facilitando o acesso do paciente e no dia agendado da consulta ele retorna para a unidade básica. É necessário assinar um termo de consentimento de consulta a distância no qual ele concorda em realizar a consulta de telemedicina”, detalha.
A coordenadora Bruna Vasconcelos destaca ainda que o atendimento é sigiloso e a privacidade do paciente garantida. Antes de iniciar a teleconsulta, o paciente é recepcionado pela equipe de enfermagem para a realização de uma pré-consulta, na qual são anexados exames que deseja mostrar ao médico.
“Nessa pré-consulta é verificado os sinais vitais do paciente, a exemplo de peso, altura, pulso, respiração, temperatura e pressão. Essas informações são inseridas no prontuário eletrônico, e em seguida o paciente é posicionado em frente ao computador e os equipamentos de câmera e som são ajustados. O paciente escolhe se o técnico de enfermagem pode ou não permanecer na sala durante o tempo de duração da teleconsulta. Ao término desse atendimento, o técnico de enfermagem entrega todos os impressos e faz as orientações que o médico da telemedicina emitiu”, pontua Bruna.
A usuária Zania Ferreira Barros, da UBS Ministro Costa Cavalcante, foi a primeira paciente a ser atendida na rede municipal pelo Serviço de Telemedicina. “Para mim, foi uma experiência nova, fiquei muito ansiosa. Eu fiquei surpresa quando surgiu a consulta online, achei que não saberia lidar, mas foi tudo muito bem, superou as minhas expectativas e na verdade foi ótima. O médico foi excelente porque me deixou à vontade e conversamos muito. Gostei bastante mesmo, inclusive já marcamos o retorno, agora é só aguardar a confirmação”, contou.
Fernando Alves da Silva também foi um dos pacientes que aceitou o atendimento via telemedicina. Na UBS Oswaldo de Souza, no Getúlio Vargas, local onde foi atendido, ele reconheceu como positiva a experiência. “É um serviço muito propício e muito legal. Tudo que foi relato dos meus problemas de ansiedade, preocupação, pressão alta, dentre outros, ela me respondeu claramente o que eu estava sentindo. Diante disso, a nossa conversa foi gratificante porque também foi uma consulta diferenciada, uma bela consulta”, afirmou
Simone de Jesus Silva foi atendida na UBS Augusto Franco, no bairro Farolândia. Para ela, a teleconsulta é muito boa, mas um pouco diferente pelo fato de o médico não estar presente fisicamente. “Apesar de ser diferente por não estar fisicamente com o médico, eu gostei muito porque a médica me atendeu muito bem, fiz várias perguntas e ela me respondeu todas, além de ter me passado alguns remédios. Não tem contato físico, mas eu gostei da experiência e acredito que farei outras consultas dessa forma”, concluiu.