Formar o maior banco de talentos qualificado no Estado e, nos próximos cinco anos, construir uma plataforma própria e virar a “Netflix do mercado de trabalho” são as metas da startup JobiFlix, que prepara jovens dos 16 aos 29 anos para as empresas. Prestes a completar um ano de fundação em março, a startup tem atualmente 100 jovens fazendo estágio e outros 560 nos cursos online. Há, ainda, 17 empresas cadastradas.
Mesmo com as metas altas, o CEO da JobiFlix, Márcio Melo, diz que a empresa não será um unicórnio, mas sim zebra, uma startup que não foca somente no financeiro, nem tem interesse em crescer desenfreadamente. “Unicónio são cases como Uber e Nubank que valem um bilhão, mas não dão lucro. O nosso propósito é transformar pessoas”, ressalta Márcio Melo.
Ele explicou que a sua empresa oferece cursos online gratuitamente e é focada em seis pilares: orientação profissional, inteligência emocional, comunicação e oratória, criatividade e inovação, empreendedorismo, negociação e vendas.
“A partir da orientação, eles se preparam para o mercado de trabalho e são encaminhados para as oportunidades nas empresas parceiras. Nós atendemos dois públicos: os que querem se qualificar e também as empresas que têm dificuldade de achar bons talentos”, disse Márcio. Depois que o jovem entra na empresa, a JobiFlix faz o acompanhamento do desempenho profissional. “Nós fazemos mentoria, visita presencial, enviamos conteúdo dos nossos cursos”, destacou.
A JobiFlix começou a nascer no carnaval do ano passado. Enquanto muita gente brincava, Márcio estava fazendo o planejamento da futura empresa e hoje a startup é o seu principal trabalho. Ele aproveitou a sua experiência no CIEE (Centro Integrado Empresa-Escola), que prepara jovens para o mercado de trabalho e fez do seu jeito. “Ganho menos que o emprego no CIEE, mas ter liberdade geográfica e poder ser criativo, isso não tem preço”, afirmou. Márcio via a sua criatividade tolhida nas burocracias do CIEE.
E como Márcio tem seu salário? “Nós cobramos da empresa por cada estagiário contratado um valor mensal para fazermos gestão. E além dos cursos gratuitos, temos cursos pagos”, disse o CEO da JobiFlix, que tem seis funcionários. Quando há necessidade de professores para os cursos, ele os contrata.
Um dos jovens orientados pela JobiFlix foi o estudante do curso de licenciatura em teatro da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Wellington Gomes que, a partir da próxima semana, começa a trabalhar como bolsista no Instituto Federal de Sergipe (IFS). Aprovado em primeiro lugar, ele dará aulas de teatro à comunidade.
Ele contou que sua passagem pela JobFlix foi bastante gratificante. “Eu já vinha estudando desenvolvimento pessoal e aplicando no mercado de trabalho, mas a experiência na startup me auxiliou bastante nas questões profissionais como desenvolvimento de habilidades para entrevista de trabalho”, ressaltou.
E Wellington viu isso na prática. Ele fez 172 pontos, sendo 82 na entrevista e 90 na análise do currículo, sendo aprovado para o trabalho no IFS, sendo 200 a nota máxima. Para completar, Wellington também pensa, num futuro próximo, ter uma startup, ainda sem nome, voltada para o desenvolvimento de inteligências múltiplas.
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