O superintendente da Federação do Comércio de Sergipe (Fecomércio), Maurício Gonçalves, disse que recebeu “com alegria e esperança” o anúncio da retomada gradual das atividades, anunciadas, ontem, pelo governador Belivaldo Chagas, apesar, “de serem um pouco truncadas, com algumas dúvidas”. A Fecomércio, que representa outras 21 entidades, “vai seguir todos os protocolos exigidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e dos órgãos estaduais e municipais”, ressaltou.
“Estamos trabalhando incessantemente para preservarmos as vidas dos empresários, colaboradores e clientes”, frisou Maurício, ao destacar que esse período em que as lojas não essenciais ficaram fechadas – desde março – foi importante para que todos aprendessem a viver “o novo normal”.
Durante esse período de pandemia, a Fecomércio foi procurada pelo engenheiro de segurança, Renato Sierra que, gratuitamente, está orientando os empresários para a reabertura dos estabelecimentos, quando isso for permitido. “Sensível ao problema que estamos atravessando, ele nos prontificou a ajudar”, comemorou Maurício Gonçalves.
O coordenador do Movimento É de Sergipe, Lincolin Amazonas, lamentou que a retomada ainda seja para o final do mês e que deveria ser mais rápida. Apesar das lojas fechadas, ele diz que os vendedores ambulantes estão nos calçadões sem que ninguém os retire. “Não temos nada contra os informais, mas quem paga imposto o estabelecimento está fechado. O risco de ficar doente é de todos”, alertou.
Ação
O coordenador nacional do Movimento Brasil 200, Lúcio Flávio Rocha, disse que o plano de retomada anunciado pelo governador Belivaldo Chagas não contempla a entidade. “O retorno em julho não entendemos como razoável”, comentou.
Ele afirmou que a ação que vai mover na Justiça contra a Prefeitura de Aracaju, anunciada sábado, com exclusividade pelo Só Sergipe, ganhou a adesão de diversos segmentos empresariais que a subscrevem. “Mais de 30 entidades assinaram a ação”, destacou Lúcio Flávio.
“Temos presidente de entidades, líderes religiosos que querem abrir templos e igrejas, profissionais liberais, dentre outros.