Literatura é um engajar-se, Sartre vociferava. Convenhamos: há algo de verdadeiro nisso. Mas até quando seria possível manter o punho da voz firme ao sentir que “o fracasso é que a língua perde/ritmo”, como escreve o Gabriel Resende Santos, nascido num Rio de Janeiro em maio de 1994. E se o ritmo está alquebrado, a vida inteira se desmonta. Destarte, …
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