É extremamente preocupante que, em pleno século 21, mesmo após a famigerada pandemia que nos trouxe sequelas físicas, emocionais e econômicas, tenhamos dados alarmantes sobre o racismo estrutural ainda muito prevalente no Brasil e seu mais temido desfecho – a violência. O recém-divulgado 16º Anuário de Segurança Pública nos revela que 78% das mortes violentas tiveram negros como vítimas. Esse …
Leia Mais »Tag Archives: tristeza
Roninho, socialista moreno, nosso dândi tropical
Morreu Roninho, o intrépido Ronald Cabral Simas, morador da rua Salgado, moleque criado nas velhas indjagens de Aracaju, entre as boates da Atlética, Iate Clube e os bares da malucada dos anos 60. Porte atlético, moreno escuro, parecido com o tipo “cabo verde”, cheio de ginga, namorador, bom de papo e de murro. Já o conheci rapaz, dez anos mais …
Leia Mais »Um anticomunista em Moscou
Rio Moscou pelo noroeste da capital estava congelado. Sol há meses sem aparecer, longas noites, frio de menos dez graus. Chegou cansado, curioso e disposto a treinar na guerrilha na chegada a Moscou em 1970, após ser solto e fugir da república de Serodasson. Muita sopa de batata, roupa pesada e sofrimento para aprender a língua local e desconfiança dos …
Leia Mais »Deixa a vida me levar…
O poeta gaúcho Mário Quintana, que nos deixou em maio de 1994, aos 87 anos, pediu que escrevessem o seguinte epitáfio na sua tumba: “Eu não estou aqui”. Essa história foi lembrada pelo professor Mário Sérgio Cortella durante uma palestra e dá margem a várias reflexões. Escolho uma que mais se identifica comigo: a de que nem ele, Mário, e …
Leia Mais »Quem não é bipolar?
Uma das maiores questões que sondam os psicodiagnósticos no modelo médico são as oscilações afetivas. Tristeza e alegria, quando intensificadas e desarmônicas, dão espaço para o desencadeamento da depressão e da mania. Veja: tristeza não é sinônimo de depressão e alegria não é mania. Mas, no mundo atual, parece difícil identificar as diferenças. Parece que os sentimentos nunca estiveram tão …
Leia Mais »Sobre política, distração e destruição
O atual governo tem três núcleos: O ideológico-diversionista. Serve apenas para manter a moral da “tropa” em alta, dando representatividade e acomodação psicológica a quem realmente acredita que o Brasil é socialista, que existe ideologia de gênero ou que a terra é plana. Serve também para causar indignação e tristeza nos “progressistas” e, assim, desviar a atenção das questões centrais …
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