Os consumidores residenciais de Sergipe terão um reajuste de 16,46% nas suas contas de energia a partir de sexta-feira, 22. O reajuste anual da Energisa Sergipe – Distribuidora de Energia S.A (ESE) – ficou, na média, em 14,76% para os clientes de alta tensão – como grandes indústrias – e os da baixa tensão – que inclui pequenos comércios – ficará com um incremento médio de 16,88%. Além de Sergipe, o aumento atingirá consumidores do Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará.
A Energisa Sergipe atende cerca de 825 mil unidades consumidoras. Os itens que mais impactaram o atual aumento foram os encargos setoriais, os custos de distribuição, a retirada dos componentes financeiros (empréstimos) estabelecidos no último processo tarifário e os custos com aquisição de energia, de acordo com a Aneel.
O reajuste anual das distribuidoras ocorre na data de aniversário em que as empresas começaram as suas concessões.
Os novos índices foram definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na terça-feira (19). Todos os reajustes ficaram acima de dois dígitos e muito maior do que a inflação. Vai chegar no bolso do consumidor a conta da crise hídrica que ocorreu em 2021. O maior aumento ficou com as residências do Ceará, que foi de 23,99%.
O aumento ocorre agora porque os brasileiros vão começar a pagar a energia comprada mais cara das térmicas em 2021, quando ocorreu a crise hídrica que afetou os reservatórios das hidrelétricas no Sudeste/Centro-Oeste. No ano passado, os brasileiros pagaram as bandeiras vermelhas para compensar este custo adicional da geração de energia, mas o valor arrecadado não foi suficiente para bancar a energia comprada pelas distribuidoras. A suspensão da cobrança da bandeira de escassez hídrica só ocorreu no último dia 16 deste mês.
Rio Grande do Norte
Os consumidores residenciais potiguares pagarão 19,87% a mais na conta à Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Neoenergia Cosern), que entrega energia a 1,5 milhão de unidades consumidoras no estado.
Os itens que mais puxaram o aumento foram os encargos setoriais, os custos de distribuição e a retirada de financeiros anteriores (empréstimos). Os reajustes aplicados aos consumidores dos três Estados estão muito acima da inflação oficial do País, o IPCA, que ficou em 11,30% nos últimos 12 meses, indo até março último.
Ainda no Rio Grande do Norte, os custos de transmissão, por sua vez, geraram impacto negativo na conta, segundo informações da Aneel, que regula o setor.
Fonte: Movimento Econômico
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