quarta-feira, 19/02/2025
Marciano
Imagem gerada com Adobe Firefly

Todo marciano é verde?

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Por Rocelito Paulo Pinto (*)

 

Todo marciano é verde? Não sei, jamais imaginei um marciano sem antenas e que não fosse verde, até porque se não fosse verde e não possuísse antenas, não seria um marciano, pelo menos, não um marciano autêntico. No entanto, o que me assombra não é a possibilidade da existência de marcianos e, sim, o que fazer quando me deparar com um!

Todavia, sempre ouvi falar em cavalos-marinhos! Na minha santa ignorância, cavalos-marinhos e marcianos somente existiriam na minha imaginação! Um belo dia, me surpreendi com a genialidade do Renato Russo e fiquei perplexo quando ele, maravilhado, cantou em “Vento no Litoral”:

cavalos marinhos
Cavalos-marinhos Foto: Pixabay

“Olha só o que eu achei, hum, hum, cavalos-marinhos!”. 1

Só mesmo sendo um gênio para conjugar, numa mesma poesia, grandezas como a naturalidade dos cavalos-marinhos e liberdade de expressão, numa mesma expressão de liberdade:

“De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver se o vento ainda está forte, vai ser bom subir nas pedras, sei que faço isso pra esquecer, eu deixo a onda me acertar e o vento vai levando tudo embora.”2

Mas hoje, inspirado nos belos versos de Renato Russo, quase me tornei um gênio. Explico porquê! Resido no litoral e quando chega a tarde, desço às pedras para contemplar o vento passar, enquanto medito sobre alguns copos de cerveja. E pasmem, nas águas salgadas da Lagoa de Araruama habitam cavalos-marinhos reais, de verdade! São seres tão dóceis que, diferentes dos seres humanos, nem parecem cavalos! Mas diferentes dos cavalos, são tão frágeis que perecem facilmente ao toque do ser humano. Até esqueço que são peixes: incrível, mas cavalos-marinhos não são cavalos!

Fico pensando que figuras como cavalos-marinhos, e gênios como Renato Russo, não deveriam perecer! Mas, como é desumano, eles perecem! Então, cultivo a impressão de que cavalos-marinhos e gênios não falecem: são sacrificados por marcianos pela ausência do tom esverdeado que caracterizaria os gênios e os cavalos- marinhos se estes fossem marcianos.

Mas… O que fazer quando encontrar um marciano?

Esta semana, enquanto apreciava cavalos-marinhos, fui abordado por um menino que a mim pareceu possuir uma alma esverdeada, um espécime da classe universitates, do gênero “collegium martianum” (em livre tradução, marciano universitário — e dos chatos!), portador de antenas especuladoras e auto intitulado gênio, um rebelde sem causa à espera de diploma e de emprego espacial, digno de sua condição de extra-terráqueo.

Lagoa de Araruama
Lagoa de Araruama fotografada pelo CBERS-4

Entre goles de uma cerveja inusitada, a nossa conversa versou, entre outras coisas, sobre redes sociais. Dizia ele que as redes sociais deveriam ser reguladas e, na defesa de sua tese, comentava que rede social não deveria ser um planeta sem lei. Cometi uma asneira da qual muito me arrependi quando lhe perguntei: por quê? Para piorar, de forma educada, mas efusiva, ele me respondeu que na rede social há muitas idiossincrasias e coisas que ofendem a substancialidade do ser humano.

Talvez acreditasse ele que, sendo eu portador de cabelos grisalhos e passos lentos, desfrutando do poder de um copo de cerveja gelada e namorando o pôr do sol à beira da lagoa, enquanto assistia o vento passar, diante de sua expressão séria, solene e talentosa, minha curiosidade se genuflectiria mediante sua verborreia juvenil, eletrizante e envernizada.

Sei que deveria permanecer calado, mas sorvi, num só gole, meio copo de cerveja estupidamente gelada para o dissabor da minha bela gastroenterologista e, perguntei-lhe, incrédulo, de que idiossincrasias ele falava. Confesso que aguardava em minhas expectativas que ele me revelasse algo que dissolvesse, em mim, aquilo que me faz indignar com a morte inútil e gratuita de cavalos-marinhos.

Redes sociais
Redes sociais  Imagem: Pixabay

Ele, agora mais empolgado, asseverou, entre outras coisas, que a rede social estaria recheada de situações inaceitáveis, entre elas, a de marcianos que exploram marcianitos em posições sensualmente deploráveis, transformando-os em objetos sexuais que respiram. Reclamou também que outros marcianos vociferam verdades inverossímeis, em manifestações eloquentes que nitidamente repousam em névoas esparsas sem conteúdo factual e não lastreável, desprovidas de experiências comprovadamente exitosas e metodicamente registráveis, portanto, passíveis de serem contraditadas.

Naquele momento não soube o que pensar, então preferi molhar minhas palavras com a cerveja que refrescava o meu raciocínio preguiçoso e nada sábio para aquele tipo de teoria formatada e capsciosamente construída, enquanto o vento passava… Diante do meu silêncio testemunhal, perguntou-me, o menino, se poderia me fazer uma indagação. Sorvi mais um copo de cerveja, enquanto aquilatava, por antecipação, o tamanho da especulação indagadora a abater sobre minha ignorância acerca de tão ardiloso assunto.

Mas que miséria! Para o meu catastrófico azar, aquele projeto de marciano me perguntou como eu desconheceria aquelas ocorrências que, no universo das redes sociais, relacionavam exploração sexual desumana à liberdade de expressão, ou que relegavam o negacionismo da manifestação científica à defesa política de cunho ideologicamente contestável. Acrescentou ele que só sendo desumano para ignorar tais circunstâncias tão cruciais, enquanto ele próprio se inclinava sobre as águas da Lagoa de Araruama para recolher um cavalo-marinho.

Não sei se por reflexo do entardecer, ou se por força do vento que soprava sobre minha vontade de me sentir um marciano, confessei-lhe que fazia questão de desprezar tais referências por serem idiossincrasias que ofendiam a minha particular substancialidade humana.

Emendei falando-lhe da minha própria reprobabilidade sobre tais assuntos, fato que me impede conscientemente de querer associar o meu tempo humano ao vislumbre de tais eventos, para os quais entendia já haver regulação suficientemente coercitiva e responsabilizadora, que só não seria mais eficaz e produtiva em face do silêncio e da inércia daqueles que se permitem tomar conhecimento de tais ações.

Disse-lhe, do alto da genialidade da minha cerveja adquirida, que tais situações só se proliferam em virtude da cumplicidade de quem tudo assiste e reage, apenas, se indignando em ocasiões inadequadas para a resolução de tais circunstâncias sem, todavia, mover um dedo na direção da justa e correta manifestação para que autoridades, formalmente constituídas, tomem conhecimento oficial de tais ocorrências e adotem, obrigatoriamente, providências legais que coíbam tais ações de nefastas e desumanas consequências.

Para a minha infelicidade, ainda cometi mais uma gafe: falei em tom cirúrgico e cervejético, que me assustava com a possibilidade de que um jovem tão inteligente, intelectualmente expressivo, dotado de uma força indignativa imponente, se propunha a assistir e comentar atos desprezíveis e condenáveis, porém, irando-se sem a próspera colaboração no sentido de efetivamente combatê-los.

Ensejou-me a perversa comparação de que tal comportamento não diferia da postura de turistas marcianos, tais como ele próprio agora, os quais, oriundos de orbes distantes, se comovem espetacularmente com a morte do cavalos-marinhos em suas próprias mãos, mas não se conscientizam de que os cavalos-marinhos permaneceriam livres se, em seu próprio habitat, não fossem tocados pela estupidez da curiosidade marciana, porque se fossem dotados de inteligência humana, os marcianos saberiam respeitar a natureza píscea dos cavalos-marinhos, na qual, unicamente por vontade própria, se inserem.

Na minha modesta opinião, se ninguém visualizasse mediocridades (como a dos marcianos explorando marcianitos, ou a de marcianos querendo provar que são mais verdes que os outros esverdeados), tais manifestações se extinguiriam por inanição midiática, porque as mediocridades são apreciadas e aplaudidas apenas por medíocres que se nutrem no prazer de se mediocrizar.

Os cavalos-marinhos só são o que são na naturalidade de sua sublimidade aquática, sem regulação externa. Qualquer regulação humana (que para eles seria marciana) impor-lhes-ia a condição de morte, fato lógico e natural, por mais inteligente e altruísta que fosse a intenção reguladora de protegê-los.

Tal como tudo na vida! Por exemplo, o Hábito faz o monge, mas para sê-lo, não depende apenas do uso do Hábito, o qual só serve para que os não-monges constatem a presença de um monástico devido ao modo como se veste. Porém, os bons eclesiásticos reconhecem o verdadeiro monge pela fé e atitudes que o distingue na conduta quotidiana e natural, e não pelas vestes consignadas.

avental
Avental de mestre

Assim como o uso do Avental caracteriza o Maçom que, por sua vez, não depende do mesmo. No contexto geral, os não-maçons distinguem aquele que é em face do referido vestuário e demais paramentos que ostenta. Entretanto, entre Irmãos, se reconhece a dignidade de um excelente Maçom pelos valores e conduta que nele se manifestam, e não devido ao Avental que exibe.

O Hábito é apenas um sinal, um sinal de fé, assim como o Avental é apenas um símbolo, um símbolo de responsabilidade. O valor substancial do Hábito não se volta para os não-monges, mas sim para os Ordenados, para que jamais se esqueçam de representar a verdade e a crença com as quais se tornaram comprometidos. O significado do uso do Avental não se volta para os não-maçons, mas sim para os Iniciados, para que jamais se afastem do projeto arquitetônico moral que orienta a construção do templo do aperfeiçoamento humano ante o permanente combate aos vícios.

No âmbito da Ordem Monástica, quando o Monge não honra o Hábito, é destituído do Monastério e não é a Ordem que se vê necessitada de regulação na totalidade, em face do pecado de um Monge vacilante. No da Ordem Maçônica não é diferente: quando o Maçom não honra o Avental, é excluído da Instituição; não é a Ordem em geral que merece ser regulada porque um Obreiro se fez invigilante e desequilibrado.

O pecado não reside no Hábito, mas em quem o desonrou, assim como a desonra não se domicilia no Avental, mas em quem dele se tornou indigno. A rede social, como uma obra humana, não deveria ultrapassar essa órbita racional. Se há seres humanos que nela se comportam como marcianos, são eles que devem ser responsabilizados mediante o devido processo, com todas as garantias e instrumentos que manifestem a humanidade na legalidade e na justiça, e não a rede social, porque para isso, a regulação devida e necessária já existe. O humano deveria acatá-la e cumpri-la.

No Monastério, os Monges só se tornam livres se aprendem a honrar a substancialidade daquilo que define a vida monástica, sem os preconceitos do mundo exterior, sem a complacência que tende a amenizar a responsabilidade individual, sem a arrogância das digressões estranhas e divorciadas dos objetivos da fé. A disciplina e o proceder metódico que os distingue não são para eles cativeiros morais, mas sim um processo libertador, aquilo que em sua essência os torna humanos, ainda que monges, e não seria uma nova resolução que haveria de fortalecê-los em sua crença.

No escopo da Maçonaria, os Irmãos só se sentem livres se aprendem a honrar os princípios que definem a vida templária pela fraternidade, sem as peculiaridades que desgastam o valor da autoridade no seu dever de ofício; pela igualdade, sem exacerbação do cultivo dos títulos que ornamentam o ego; pela liberdade, sem tolerância aos vícios que impregnam o mundanismo desumanizante da sociedade humana.

A disciplina, a dedicação, o desenvolvimento do intelecto que dimensiona os Obreiros da Arte Real, não são para eles um fardo moral, mas sim um processo de ascensão e sublimação. Em sua substancialidade, se tornam humanos ao passo que se notabilizam como Maçons, e não seria uma nova resolução que haveria de aperfeiçoá-los em sua Arte Real se não houver o permanente concurso do próprio esforço.

No entanto, a essência da vida Monástica ou Maçônica não está mergulhada na carência da proposição de novas resoluções, mas sim no respeito e acatamento aos valores e princípios tradicionais e seculares que sempre as distinguiram na humanidade, por todos que a elas se submetem.

Sob esse aspecto, a rede social é a biosfera onde todos deveriam se sentir livres para se manifestarem como seres humanos, sob a essência da liberdade de expressão que distingue os seres humanos livres dos submissos, escravizados, medíocres, bestializados ou marcianalizados. Para tal mister, é necessário que os agentes que impulsionam a rede se comportem como seres-humanos, fomentadores de uma teia social atuante e viva, alimentada da essencialidade humana, caracterizada pelo respeito, liberdade, sabedoria, ética, criatividade, comunicação, empatia e interatividade.

Se observássemos a rede social sob ângulo semelhante ao de uma Lagoa, seus agentes agiriam como cavalos-marinhos na liberdade de serem o que são, cavalos-marinhos, e não objetos de leviandade e mediocridade! Os cavalos-marinhos se comportam livremente como agentes interativos na Lagoa de Araruama, que por sua salinidade, é um lugar adequado a eles, não a seres humanos.

A rede social deveria ser acatada como um lugar adequado a seres humanos, a se comportarem livre e conscientemente como seres humanos e não como marcianos e nem como cavalos-marinhos. Então, não há como conceber que, pela idiotice de alguns marcianos idiotas, todos, inclusive os seres humanos, tenham que usar o verde do imaginário e desenvolver antenas. Mais fácil e lógico seria explorar o conteúdo da alma humana, desenvolvendo o cérebro para enaltecer a razão, exercitando o coração para prosperar a fraternidade digna dos seres humanos de todas as cores.

Quando o pensamento menino (mesmo sendo um “universitatis academicae”) ignora que “quem poupa a vida do lobo, condena à morte as ovelhas”,3 celebra o ensejo da necessidade de se regular toda a rede social ou qualquer coisa humana. A necessidade de regulação passa a se fundamentar na ausência de insensatez que permite e tolera a existência de marcianos que exploram marcianitos, ou de extraterrestres que querem que todos se identifiquem sob uma epiderme esverdeada. Assim, se impõem limites à expansão do universo em virtude da fraqueza de um asteroide em decomposição.

A proposição de uma nova regulação, assim explorada, equivale ao fundamento que ilustra a existência de placas, como as que ele agora ignora, alertando que o contato humano na água da Lagoa de Araruama extermina os cavalos-marinhos. Na mesma expressão indecentemente inócua, seguem aqueles avisos inúteis que exaltam a precaução de não invadir o espaço do elevador se o mesmo não estiver estacionado no referido pavimento, ou de que o ato de fumar é danoso à saúde.

Imagino nessas placas regulações estúpidas e desumanas, porque a existência delas não impede que imbecis se esquivem de capturar cavalos-marinhos, que afobados se inibam de corromper a porta automática do elevador, ou que viciados se abstenham de fumar. Regular a rede social impõe mais regras a quem, como humanos, já as respeita naturalmente, tornando a vida destes mais difícil. Os marcianos, por serem marcianos, pelo contrário, continuarão a se comportar como marcianos e se permitirão estimulados a quebrar as regras impostas, no intuito de exibir suas deficiências morais e ausência de humanidade, sem se importar com a morte de um cavalo-marinho em suas próprias mãos.

Ademais, há ainda um pormenor de enorme profundidade a ser exaurido: na hipótese da necessidade de regulação, qual seria a natureza do objeto regulador: humana, marciana ou píscea, como a de um cavalo-marinho?

Independentemente da natureza dela, a regulação seria inepta e inapta por excelência, porque seres humanos, quando regulam marcianos, não o fazem sem o prejuízo de sua própria humanidade, incorrendo no perigo de se igualarem aos marcianos. Não se pode ignorar que são os seres humanos que, agindo como marcianos, exterminam os cavalos-marinhos, apesar da regulação e das placas já existentes!

Os marcianos, por serem marcianos, não promoveriam uma regulação objetivando enaltecer os predicados dos seres humanos. No entanto, ainda que se manifestassem como seres humanos, em sua regulação jamais se constrangeriam a ocultar o tom esverdeado de sua epiderme ou dissimular o bailar das suas antenas.

Os cavalos-marinhos não almejariam outra coisa a não ser pulular na Lagoa de Araruama, e o único préstimo que necessitariam e necessitam dos seres humanos, e até dos marcianos, é que estes lhes respeitem a liberdade de ali conviver e prosperar como cavalos-marinhos!

E ante o temor obscuro e assombroso, sobre o que fazer quando encontrar um marciano, indago: e se o regulador falhar em sua regulação, quem regulará o regulador? Então, não há como negar a genialidade do Renato Russo:

“Agimos certo sem querer, foi só o tempo que errou, vai ser difícil eu sem você porque você está comigo o tempo todo e quando vejo o mar, existe algo que diz que a vida continua e se entregar é uma bobagem… Já que você não está aqui, o que posso fazer é cuidar de mim! Quero ser feliz ao menos, lembra que o plano era ficarmos bem!”4

Não sei o que o “universitatis academicae” cogitou dos meus pensamentos. Tudo o que consegui ouvir, a seguir, foi o silêncio sepulcral daquela alma verde e marciana, com os seus olhos em forma de antena a me observar enquanto eu contemplava mais um copo de cerveja estupidamente gelada. Aproveitei e lhe ofereci outra latinha para, enfim, resgatar o cavalo-marinho que estava em seu poder e restituí-lo à água, antes que o mesmo perecesse.

Ainda continuo me perguntando: todo marciano é verde? Permaneço sem saber!

Agora estamos ambos paralisados, orbitando em planetas distantes, isolados ao pôr do sol sobre as pedras fustigadas pelas ondas ao sabor do vento, cada um com sua lata de cerveja na mão, a contemplar os cavalos- marinhos livres em sua rede social nas águas salgadas da Lagoa de Araruama.

No universo de cada um de nós, só o gênio de Renato Russo para cantarolar silenciosamente:

“Sei que faço isso pra esquecer, eu deixo a onda me acertar e o vento vai levando tudo embora”5

 

Bibliografia:

1 VENTO NO LITORAL. LOBOS: Dado Villa-; RUSSO: Renato; BONFÁ: Marcelo. Sétima faixa do V – Quinto Albúm de Legião Urbana. Lançamento: 15 de dezembro de 1991. Estúdio: Mega, Rio de Janeiro, RJ.

2 Ibdem.

3 Capital ilusão – Página 159, José Lucas -Ed. Coragem, 1986, 244 páginas Atribuídas. Fonte: https://citacoes.in/citacoes/611814-victor-hugo-quem-poupa-o-lobo-sacrifica-a-ovelha/

4 VENTO NO LITORAL. LOBOS: Dado Villa-; RUSSO: Renato; BONFÁ: Marcelo.

5 Ibdem.

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Sobre Rocelito Paulo Pinto

Rocelito Paulo Pinto
(*) Militar, filósofo, torcedor da Estrela Solitária, apaixonado pela vida e amante da liberdade, Fluminense por acidente, sergipano por opção.

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