Por Luiz Thadeu Nunes e Silva (*)
Sexta-feira, 09/08, início da tarde. Em casa, TV ligada no noticiário, arrumando-me para a palestra, cujo título era “O que é Felicidade?”, de repente a chamada com as primeiras informações sobre um acidente aéreo, envolvendo uma aeronave da empresa Voepass, no interior de SP.
Terminei de me arrumar, me dirigir para EGMA, Escola de Governo do Maranhão, que está completando 30 anos. Saí de casa sem saber o tamanho da tragédia.
A EGMA fica em um casarão centenário, no centro histórico de São Luís do Maranhão. Auditório lotado, de pessoas que deixaram seus afazeres para me ouvir sobre um assunto que nunca sai de moda, e que mexe com o imaginário de todos, desde que o homem chegou à Terra. Na palestra comecei com provocações sobre o que é felicidade?
Felicidade é ter? É ser? É gastar? É poupar para gastar depois?
Felicidade é planejar, ou felicidade é deixar a vida me levar?
Contei um pouco sobre minha trajetória, de como ocorreu o acidente, no dia 11 de julho de 2003, que mudaria de forma indelével minha vida.
O acidente ocorreu em uma sexta-feira, assim como o dia da palestra. Acordei naquele dia, em João Pessoa, onde me encontrava a trabalho, grato ao bom Deus por estar vivo, com saúde, ter emprego e uma família maravilhosa. O planejado era encontrar com Heloísa e meus filhos, Rodrigo e Frederico, que saíram de São Luís. Fazia um mês que não os via. Nosso encontro seria em um restaurante, em Fortaleza.
Mas, “como a vida é aquilo que acontece, enquanto planejamos”, segundo John Lennon, tudo mudou no trajeto.
À noite, ao chegar em casa, após a palestra, soube do tamanho do infortúnio do acidente aéreo.
A aeronave com 58 passageiros e quatro tripulantes, caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo (SP), no início da tarde. Não havendo sobreviventes.
De acordo com a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, companhia aérea dona da aeronave, as vítimas estavam em um avião turboélice, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel (PR) às 11h58 com destino a Guarulhos (SP).
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato com o radar ocorreu às 13h22”.
Para os 62 ocupantes da aeronave tudo acabou ali. Quantos projetos de vida abortados, quanto futuro interrompido, quantos sonhos não realizados. Tudo tão rápido, tão fugaz.
Por isso caro leitor, amiga leitora, como desconhecemos o futuro, dê mais tempo ao seu tempo, mais vida à sua vida, pois tudo pode acabar em segundos.
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