quinta-feira, 21/11/2024
Passarela do Caranguejo, Atalaia, Aracaju (SE), Brasil Foto: Rose Garcia

Turismo, Desenvolvimento Cultural e Oportunidade Econômica (1ª parte)

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Grande Canal de Veneza – Itália / Fotos: Pixabay
Iginio Rivero Moreno (*)

O turismo cultural é uma das alternativas mais interessantes do setor da economia, e está cada vez mais em evidência. É o turismo europeu que tem mais destaque nesse contexto. A Itália é o principal exemplo, entre todas as nações europeias e suas capitais de influência e importância indiscutíveis. Roma, Veneza, Florença, Nápoles, Milão são umas potências turísticas que estão fundamentadas no destaque da sua história, e o seu peso cultural no desenvolvimento da cultura ocidental que definiu o contexto da cultura global do mundo atual.

Embora existam alternativas para todos os gostos, o turismo cultural representa ao público em geral uma opção importante. E com maior ênfase no público estrangeiro. Mais de 90% das pessoas que vão pela primeira vez a  outro país, ou outra região da sua nação, ficam com interesse de conhecer os elementos culturais mais relevantes que estão principalmente na sua história, gastronomia e as suas artes, em todas as suas expressões, notadamente no seu artesanato que deve representar a alma do povo e da sua idiossincrasia.

Olinda – Pernambuco

Assim, na América Latina temos dentro desse contexto de turismo cultural, o turismo ancestral do povo indiano ou pré-colombiano e o turismo religioso que representam uma forte atração. Temos dessa maneira o México, Guatemala, todo o Caribe e América do Sul como uma das zonas do mundo com maior diversidade e riqueza cultural ainda por desenvolver. Dando uma extraordinária fonte inesgotável de maravilhas naturais e antropológicas, com paisagens que vão desde as praias mais formosas, selvas, dunas, montanhas, até as cordilheiras nevadas mais espetaculares, e a diversidade pluricultural mais rica do planeta.

No Brasil, observa-se na região Sul o maior desenvolvimento no que o turismo cultural se refere, sendo as regiões Norte e Nordeste menos desenvolvidas. Não por terem carência de estruturas, pois elas têm uma variedade natural, histórica, artística, gastronômica, de estrutura física hoteleira extraordinária. Mas, nestas regiões, observa-se uma população em geral desvinculada, principalmente por desconhecimento do potencial econômico que representa o desenvolvimento turístico.

Continuaremos no próximo artigo…

(*) Poeta e artesão venezuelano. Licenciado em Educação, especializado em Desenvolvimento Cultural pela Universidade “Simón Rodríguez”, Venezuela.

** Esse texto é de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a).  Não reflete, necessariamente, a opinião do Só Sergipe.

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