Desde que iniciou o seu mandato como senador da República, em janeiro de 2019, que Alessandro Vieira, líder do Cidadania, tem se destacado no parlamento e, com isso, vem ganhando espaços na mídia nacional. Que o diga a tentativa de instalação da CPI da Lava Toga, liderada por ele que ainda não saiu do papel, apesar de atender todas as prerrogativas exigidas pelo Senado que, ao não instalar, faz lembrar o antigo “engavetador geral da União”.
E era nessa toada que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), queria engavetar, também, a CPI da Covid-19 do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Só não o fez porque Alessandro Vieira e seu colega de partido, Jorge Kajuru, impetraram um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a instalação, e que foi atendido pelo ministro Roberto Barroso. E com isso, o Alessandro Vieira volta a ganhar a mídia nacional, para alegria dos seus seguidores e revolta dos opositores. Não há como ter a unanimidade num terreno tão pantanoso como é a política.
Estejam felizes ou não, o fato é que a decisão do STF obrigou o novo engavetador (ops!), digo, o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a instalar a CPI, mas sem antes, com toda pompa, dizer que a postura do STF era “equivocada”.
Não seria um equívoco, literalmente, mortal, saber que o governo Jair Bolsonaro – que apoiou abertamente o Rodrigo para chegar à presidência da Casa – não reservou dinheiro para o Ministério da saúde combater o coronavírus este ano?
Não é equivoco, também, saber que até março deste ano, o governo federal não havia realizado qualquer repasse para que estados e municípios lidem com a crise sanitária? Essas informações são frutos de um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) e que está em todos os jornais de hoje. Os ministros do TCU, ao que parece, acordaram.
Não fosse a provocação de Alessandro Vieira e Jorge Kajuru nada disso, certamente, estaria acontecendo e a CPI da Covid continuaria dormindo em berço esplêndido no Senado e tudo “estaria como dantes no Quartel de Abrantes”. O capitão presidente e seus acólitos estariam tranquilos e, não fosse a decisão do ministro do STF, eles não estariam se mobilizando para atrasar o início da CPI da Covid.
Neste país, há de se seguir à risca o “ver para crer”. E aqui, de jeito nenhum em se tratando de CPI, não se pode fazer o contraponto “felizes dos que acreditam e não viram”, pois tal complemento só vale para questões filosóficas e religiosas e, mesmo assim, há controvérsias. Numa CPI pode acontecer tudo, inclusive nada.
Agora, se Alessandro Vieira, que está no banco de reserva da CPI da Covid, já faz essa mobilização toda, que não tem nada a ver com o “fuzuê”, imagine se fosse o titular.
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