A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), emitiu, nesta quarta-feira, 3, Nota Técnica nº 09/2022, para orientar a população e os profissionais de saúde sobre a varíola dos macacos. O documento contém informações sobre identificação de casos suspeitos, formas de notificação, coleta do exame e os locais onde os usuários suspeitos podem ser atendidos.
Inicialmente, a pessoa com sintomas deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, ou as Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) ou, ainda, as Unidades Hospitalares Públicas e Privadas (neste caso as que têm acesso à rede privada), para serem atendidos. A partir deste atendimento inicial, uma notificação obrigatória pelo estabelecimento de saúde é realizada e, havendo caso suspeito, a pessoa deve ser encaminhada para o Centro de Atendimento e Triagem a Síndrome Gripal, onde será realizada a coleta do material, que será enviado para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) para dar seguimento à investigação epidemiológica.
“Caso outras doenças que se assemelham à Monkeypox [varíola do macaco] sejam descartadas, o exame é enviado para o laboratório de referência da Fiocruz, no Rio de Janeiro, para confirmação do vírus. O usuário com sinais e sintomas de sepse [complicação potencialmente fatal de uma infecção], insuficiência respiratória aguda ou encefalite, deve ser internado em Rede Hospitalar, pública ou privada. Já os usuários não sintomáticos devem fazer isolamento domiciliar e monitoramento dos contatos a cada 24h”, ressalta a secretária da Saúde, Waneska Barboza.
A doença costuma causar os seguintes sintomas iniciais: febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. De um a três dias (tempo que pode variar em casos isolados) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve manifestações cutâneas.
A infecção nos casos iniciais se deve ao contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou membranas mucosas de animais infectados. Já a transmissão secundária, de pessoa para pessoa, pode ser resultado do contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões na pele de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados com fluidos biológicos ou materiais das lesões de um paciente.
Para mulheres grávidas, puérperas (que acabaram de dar à luz) ou que amamentam, é recomendado o uso de máscara.
“Se a gestante estiver assintomática após exposição ao vírus e o teste der negativo, o monitoramento é suspenso. Já para gestantes com sinais ou sintomas suspeitos da doença, em caso de teste negativo, o indicado é o isolamento domiciliar por 21 dias. Já no teste positivo, a indicação é a hospitalização da gestante nos quadros moderados, graves ou críticos”, orienta Waneska.
Até o momento, o Brasil já registrou cerca de 1.600 casos confirmados da varíola do macaco, segundo dados do Ministério da Saúde. Entretanto, Aracaju ainda não registrou nenhum caso confirmado.
A varíola dos macacos é uma doença viral de caráter zoonótico, causada pelo vírus Monkeypox (MPXV), do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita, em 1958.
O reservatório ainda é desconhecido, e a principal hipótese é que seja de pequenos roedores. No dia 7 de maio de 2022, a Organização Mundial da saúde (OMS) foi notificada pelo reino Unido, sobre um caso confirmado de MPXV, importado da Nigéria.
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