A comunicação é a base que media todos os relacionamentos humanos, sejam eles amorosos, de trabalho, familiar ou de amizade. A princípio, o modelo de diálogo entre as pessoas estava consolidado, com a linguagem oral e escrita. A psicóloga e docente do curso de Psicologia da Estácio do Ceará, Sarah Kurz, explica as características das formas de se comunicar e suas variadas nuances. “A palavra dita pessoalmente, traz como características o tom da voz, a expressão do corpo, uma série de sinais que são captados e compreendidos em conjunto. Mas quando eu passo para a comunicação escrita, eu me restrinjo um pouco mais. Eu fico preso à palavra e como essa palavra é disposta”, disse.
Sarah expõe que a pandemia trouxe um isolamento nas relações e que foi preciso usar outras ferramentas digitais como o Whatsapp. As chamadas de vídeo também passaram a ser utilizadas com frequência. “Existe uma série de instrumentos que vão mediar essas relações e é preciso entender, que para além dos aspectos da comunicação, existem os aspectos socioemocionais. Por exemplo, eu falo uma coisa, mas quero dar a entender outra. É a famosa indireta”, explicou.
A psicóloga explica que os casais tiveram que se adaptar ao novo normal e que com a pandemia foi preciso se acostumar com as novas ferramentas, pois o contato face a face foi perdido. Ela argumenta que existem questões práticas da comunicação que são subjetivas e que devem sempre ser levadas em consideração. “Muitos casais começaram a se relacionar nesse período e só depois é que vieram se conhecer pessoalmente. No chamado novo normal, as relações ganharam inúmeras configurações”, comentou.
01 – Especialmente nas redes sociais, onde existe a cultura do cancelamento, somos levados a tentar convencer, a vencer a discussão em nome da cultura da lacração. “O ideal é compreender o outro e a situação. “Esse é o primeiro ponto a ser trabalhado em todas as relações afetivas, mas especialmente na relação de casal”, pondera.
02– Outro ponto importante, é que na maioria das vezes, não ficamos atentos ao que realmente acontece. “A gente presume o que o outro está pensando sem ter a certeza, e já inicia uma comunicação de ataque baseada com o que está apenas em nossa cabeça”, alerta.
03 – É de suma importância ter sempre em mente que você também erra e ter sempre o cuidado de não transferir a culpa para o outro. “A gente tende a culpar o parceiro (a) ou a se culpar. E o sentimento de culpa nesse caso, não agrega. A solução é identificar o erro e gerar empatia para compreender seu par”, pontua.
05 – É muito comum esperar que o outro leia a nossa mente e saiba da nossa expectativa. “É muito importante dizer o que se deseja de forma direta. As redes sociais trouxeram alguns gargalos para a comunicação, que são as indiretas e elas nem sempre são compreendidas e quando são compreendidas, a mensagem é entendida de forma equivocada.
06 – A comunicação é uma via de mão dupla. “Eu falo, o que eu preciso comunicar, mas eu também escuto o que outro. Só assim ambos crescem no relacionamento”, finaliza.
Informações da Assessoria
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