Quando falamos de educação financeira, o primeiro pensamento que vem em nossas mentes é que necessitaremos cortar gastos. Existe, claro, uma importância em se cortar gastos. No entanto, é um equívoco quando pensamos que a educação financeira se restringe a sacrifícios.
Podemos definir educação financeira como “o conjunto de hábitos que nos permite gozar plenamente de nossa renda”. Em outras palavras, a educação financeira se constitui de nossas escolhas em todos os momentos de nossa vida, pois, mais importante do que não gastarmos é o fato de termos metas e sabermos onde podemos gastar para ficar mais satisfeitos.
1° Princípio – Controle Financeiro
Agora pare um pouco, conte até 10 e pense: o que quero para minha vida financeira, até o final deste ano? E para daqui a 5 anos? 10 anos?
As respostas a essas perguntas são de fato variadas, já que cada pessoa terá um ou mais objetivos. Mas todos eles podem ser conseguidos praticando o controle financeiro. Esse princípio é prático, no entanto, não consiste em anotar tudo em planilhas. Na verdade, ele age em outra área não tão física.
O controle financeiro que podemos praticar é, na verdade, um conjunto de hábitos que mudará a forma como encaramos nosso sucesso financeiro e até a importância do dinheiro na nossa vida.
Como define T. Harv Eker ,“ou você controla o dinheiro ou ele controla você”. Nesse caso, para controlá-lo devemos antes considerar como temos tratado o dinheiro anteriormente, para isso responda às seguintes perguntas:
Observe que quando compramos por impulso, apenas estamos transferindo nossa riqueza para outra pessoa, por um produto que muitas vezes não traz a satisfação esperada. Assim, sobra a frustração de termos pago por algo que não precisávamos, ou pior, ter nos endividado por nada.
1 – Cole em todos os seus cartões, um papel listando as metas que você quer concluir no curto prazo.
Isso fará com que toda vez que você for comprar algo por impulso usando o cartão de crédito, veja sua meta e pense se vale a pena continuar aquela compra.
2 – Sempre se pergunte qual o valor daquilo que você vai comprar e não o preço.
“Valor é o que você leva, preço é o que você paga”, já dizia Benjamin Graham. Se você sabe que aquilo vai, de alguma forma, agregar valor à sua vida, vale a pena comprá-lo, porém, se algo não gera valor, muito provavelmente só irá ficar entulhando em sua casa sem nenhuma utilidade.
Com esses passos simples podemos muito bem ir mudando nosso mindset sobre as finanças, sem na verdade cortar nada que realmente é importante em nossas vidas. Já aquilo que não é importante será cortado sem nem a pessoa sentir falta.
Devo dizer que, inicialmente, não será fácil aceitarmos as respostas a essas perguntas, pois é um hábito enraizado há muito tempo, que as pessoas comprem por impulso. E nossa mente sempre tentará encontrar desculpas para nos fazer crer que a compra é necessária. Mas, se resistirmos e nunca esmorecermos quando a mente nos tentar, mudaremos esse hábito para um mais saudável em relação a nossas finanças.
Para terminar, deixo um pensamento de Gustavo Cerbasi sobre o salário:
“O dinheiro que ganhamos hoje, não é para sustentar o mês atual, pois, na verdade o dinheiro que ganhamos hoje deve ser usado para sustentar toda a nossa vida”.
Pensemos nisso!
(*) David Rocha escreve semanalmente, às terças-feiras. Ele é assessor de investimentos e educador financeiro, que vive o mercado diariamente, desde 2011, e autor do livro Tesouro Direto – Um Caminho para a liberdade financeira de 2016.
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