Dia desses eu estava cá com meus botões pensando nessa turbulência toda que está sendo vivenciada pelo povo brasileiro (seja na política, seja na economia, seja na segurança….seja no Big Brother) e me deparei com um misto de medodorinsanidade… É isso mesmo: junte tudo pra ver se dá sem explicar.
A sensação é a de que estamos sem chão. É chuva de lama, é tremor de terra, é bala de hortelã perdida. Vidas que se vão por nada ou apenas porque a aliança não saiu do dedo na hora que o malaca quis. Só pode ser o fim dos tempos… ou o início de novos dias.
Um lampejo de esperança (aquela que foi roubada e parece que está sendo acesa de novo) surgiu com a tomada das rédeas pelo Ministério Público Federal. Jovens e destemidos que estão à frente da Justiça que se impõe contra toda a carnificina social que está remanchando a manchada história deste Brasil varonil (que rima com PQP).
– Até quando haverá fôlego, man?
Os Poderes se digladiam envoltos numa frenética explosão nuclear de “eu pego você, vai ver!” desenfreada. (Pergunte ao Sibá do Piauí quem é que manda no negócio…porrada no Congresso é normal no mundo inteiro da cabeça medíocre do parlamentar)
– Dá vontade de suicidar um cara desse!
Havia músicas tão combativas nas décadas de 60, 70 e 80, que conclamavam à resistência a juventude e o povo em geral. Sabíamos ser estridentes, incisivos, aguerridos. Hoje, vozes somente dos corais natalinos que esperam verba pra sobreviverem.
Ninguém fala mais dos ‘podres poderes’. Talvez seja porque os poderes não sejam tão podres como dantes. Ou ainda: o cálice não seja feito mais de vidro nem de força bruta. A moeda é outra. Assim deixamos de ver hipócritas observando ao redor. Talvez, então, sejamos nós, reles desabrigados da moral, os hipócritas.
– Woman, don’t cry! Guarde lágrimas caso o São Francisco seque com a transposição. Vai precisar delas para lavar a…