Antônio Carlos Garcia (*)
Um homem livre e de bons costumes, que tem consciência da prevalência do espírito sobre matéria e vive de acordo com esse preceito. Esse é José Valter Rodrigues dos Santos, ou simplesmente Zé Valter, um itabaianense de 62 anos, casado e pai de dois filhos, que no dia 4 de fevereiro assume o mandato de vereador na Câmara Municipal de Aracaju, na vaga que será deixada por Iran Barbosa, eleito deputado estadual. Sem dúvida, os 2.041 eleitores que acreditaram em suas propostas não ficarão decepcionados ao longo destes dois anos.
A frase inicial deste texto que definem a característica e o modo de pensar de Zé Valter são preceitos da Maçonaria, instituição secular da qual o neófito vereador faz parte desde 1983, quando foi iniciado na Loja Serigy número 4, onde ocupou o cargo de venerável por cinco vezes. Para os diletos leitores que não conhecem a lide maçônica, venerável é um mesmo que dirigente, um líder.
Aliás, líder, também, é um adjetivo que muito bem caracteriza Zé Valter, não só na Maçonaria como também na vida profissional. Liderança e equilíbrio são um binômio que ele transita muito bem. Isso porque, tanto na Arte Real como na Petrobrás, onde trabalhou durante 23 anos, ingressando através de concurso público, Zé Valter sempre exerceu um papel de liderança. Na estatal, ele ocupou cargos de supervisão, participou de cursos de gestão e segurança, sendo também instrutor de cursos técnicos de instrumentação.
Na Maçonaria, foi grão-mestre da Grande Loja Maçônica de Sergipe, por duas vezes, num período de seis anos. Zé Valter, como líder maior da Grande Loja, trouxe para o Estado, a 40ª edição do Congresso Nacional da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), que reuniu 1.500 pessoas de várias partes do mundo. Além do sucesso do evento que debateu temas da Arte Real, a iniciativa de Zé Valter alavancou a indústria do turismo, tão carente de iniciativas. Naquela época, sem sequer imaginar o que lhe aguardava no futuro, Zé Valter preparava suas ideias de homem à frente do seu tempo para singrar por um mar nunca dantes navegado.
E eis que surge mais um desafio para Zé Valter: ser um vereador para desenvolver seus talentos no setor público, em prol do povo aracajuano. E aqui vale um detalhe: dentre os nomes que surgiram na Maçonaria, o dele foi o de consenso. Ele foi o escolhido. E na Arte Real, missão dada é missão cumprida. Zé Valter, com a aquiescência dos irmãos, se filiou ao PSD, onde foi muito bem acolhido pelo deputado federal reeleito, Fábio Mitidieri, hoje, um amigo.
Agora, às vésperas de assumir tão nobre missão – que em alguns momentos da história não foi devidamente valorizada por alguns edis – Zé Valter está de pé e à ordem, pronto para doar-se, não só a aqueles que o elegeram, mas a todo o povo aracajuano. O verbo doar não foi colocado aqui como mera retórica, mas, sim porque pessoas como Valter o conjugam como forma de vida.
Assim são os homens livres e de bons costumes.
(*) Antônio Carlos Garcia é editor do Só Sergipe e maçom da Loja Simbólica Clodomir Silva 1477.
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